Saiba +



Blog criado para que os alunos do Primeiro ano do Ensino médio do Colégio Estadual Gastão Vidigal possam compartilhar entre eles informações adicionais sobre os conteúdos trabalhados em sala de aula. Além disso, este blog é uma maneira diferente de introduzi-los no mundo virtual.

.:Professoras estágiarias Regina Passos e Taise Lopes:.



sábado, 19 de setembro de 2009

Lisossomos

Alunos:
Lucas Maldonado N°23
Naiara N°28
Renato N° 34
Vinicius N° 39

Pedimos desculpas por não entregarmos o trabalho sobre lisossomo na data prevista, pois ouve alguns problemas que envolveram computadores e internet o que dificultou o grupo de entregar o trabalho na data esperada.



Doenças Lisossomais


Doenças Lisossomais de Sobrecarga

Uma em cada 4000 crianças nascidas nas zonas Norte e Centro é portadora de uma doença genética fatal, que já existe tratamento para algumas patologias hereditárias e continua explicando que a incidência referida resulta de um estudo sobre aproximadamente 50 doenças lisossomais. As Doenças Lisossomais de Sobrecarga (DLS), é um grupo de doenças metabólicas hereditárias resultantes da interrupção de uma das vias catabólicas que ocorrem nos lisossomas – organelos citoplasmáticos responsáveis pela digestão de resíduos celulares. A interrupção de uma dessas vias catabólicas provoca a acumulação de substâncias que deveriam ser degradadas dentro da célula que pode, muitas vezes, levar à morte do doente ainda durante a infância.
Existem em média 50 doenças Lisossomais, e que ainda para a maioria dessas doenças, ainda não existe nenhhum tratamento eficaz.

Doença de Pompe
A doença de Pompe é uma miopatia metabólica rara, progressiva e fatal com uma incidência global estimada em 1 em cada 40.000 nascimentos. Outras denominações para a doença de Pompe incluem doença de armazenamento de glicogénio tipo II (GSD-II), deficiência de maltase (AMD) e glicogenose tipo II. É uma doença lisossomal de sobrecarga pois deriva de uma alteração genética que condiciona uma deficiência da enzima ácido a-glucosidase (GAA) que produz a degradação do glicogénio lisossómico em glucose, levando à acumulação de glicogénio em vários tecidos, especialmente no coração, no músculo respiratório e no músculo esquelético. A doença de Pompe é descrita por um desencadeamento rápido (início nos primeiros meses/anos de vida e esperança de vida muito curta) e na forma tardia por uma progressão mais lenta, resultando no desenvolvimento de cardiomiopatia hipertrófica, enfraquecimento muscular progressivo e alterações na função respiratória.

Doença de Gaucher

Essa doença tem um resultado de alteração genética, hereditária,que condiciona uma deficiência funcional da atividade enzimática da b-glucocerebrosidade que se estima afetar cerca de um a cada 100.000 pessoas. Esta deficiência leva a acumulação de glucocerebrosídeos nos lisossomos dos macrófagos provocando a formação de células com características particulares, desiguinadas por células de gaucher. Os sintomas dessas doenças variam muito, os doentes podem apresentar ou sofrer alterações hematológicas como : trombocitopenia, e anemia , doença óssea como a osteoporose, que condicionam um risco maior ao de sofrer fraturas. Essa doença pode atacar crianças como adultos, podendo alguns doentes se tornarem sintomáticos já numa idade avançada.

Doença de Fabry
A doença de Fabry é uma doença hereditária causada por um gene deficiente do organismo.Por causa desse erro na estrutura genética do organismo, uma enzima essencial é produzida em quantidade insuficiente ou com uma estrutura que não funciona adequadamente . As enzimas que agem nos lisossomos são fabricadas por sua própria célula, seguindo “uma certa ordem” que fica no núcleo: os genes. Se uma pessoa sofre alguma alteração em um gene, é considerado uma mutação. A doença de Fabry estabelece porque o corpo é incapaz de produzir uma enzima denominada alfa- galactosidade em quantidade ou estrutura adequada para realizar a sua função. A enzima alfa-Gal é uma da inúmeras enzimas normalmente presentes no lisossomo, que é uma estrutura que existe nas nossas células e que parece funcionar como uma usina de reciclagem. A tarefa que a enzima recebe é de quebrar algumas substâncias para que possam ser utilizadas pela célula ou eliminadas do corpo. Sem a enzima alfa-Gal em quantidade suficiente para realizar a tarefa adequadamente, aquelas substâncias se acumulam no lisossomo, principalmente nas células encontradas nas paredes dos vasos sanguíneos. A doença de Fabry tem esse nome por causa do acumulo progressivo de substâncias no lisossomo. A GL-3 se acumula nas paredes dos vasos sanguíneos do corpo inteiro, os sintomas dessa doença são vários, diferentes, e bem caracterizados, pioram com o passar do tempo. No começo a doença é mais fácil de ser curada.

2 comentários: