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Blog criado para que os alunos do Primeiro ano do Ensino médio do Colégio Estadual Gastão Vidigal possam compartilhar entre eles informações adicionais sobre os conteúdos trabalhados em sala de aula. Além disso, este blog é uma maneira diferente de introduzi-los no mundo virtual.

.:Professoras estágiarias Regina Passos e Taise Lopes:.



segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Doenças do Retículo Endoplasmático Não - Granuloso




ICTERÍCIA
É o amarelamento da pele, da esclera dos olhos, e das mucosas devido ao alto nível de bilirrubina no sangue. Quando as hemáceas morrem, o grupo heme da hemoglobina das hemáceas é transformada em bilirrubina no baço. Essa bilirrubina é processada no fígado, e compõe a bile, sendo assim excretada; porém com o mau funcionamento do processamento da bilirrubina no fígado, esta se acumula no sangue. Em recém-nascidos, a icterícia pode ocorrer devido ao subdesenvolvimento do retículo endoplasmático liso dos hepatócitos, o que impede o bom funcionamento do processamento da bilirrubina. Ela pode ser tratada com a exposição à luz azul de lâmpadas fluorescentes, pois esta transforma a bilirrubina em um fotoisômero hidrossolúvel, que permite a sua eliminação pelos rins.

DIABETES
Os primeiros passos para a formação da insulina, hormônio que auxilia na absorção da glicose e controla a quantidade de açúcar no organismo, ocorre no Retículo Endoplasmático (RE) das células β. Estas se localizam nas Ilhotas de Langerhans, no pâncreas e são responsáveis por apresentar um ou mais cristais de insulina. Calcula-se que as Ilhotas de Langerhans produzam cerca de 10 mg de insulina ou aproximadamente 5 vezes a necessidade diária.
Mutações no Retículo Endoplasmático causam profundo impacto nas células das Ilhotas de Langerhans e principalmente nas células β. O maior componentes destas ilhotas afetando o funcionamento e sobrevivência destas.
Com recentes estudos Pesquisadores do Instituto Skirbal e Escola de Medicina da Universidade de Nova York, descobriram na rara doença chamada Wolcott-Rallison, síndrome da diabete infantil, é uma desordem caracterizada por uma destruição antecipada das células β, causadas por mutações no gene que codifica a informação para a produção de insulina pelo Retículo Endoplasmático.
Assim como nesta doença, a destruição das células β, pode aumentar a concentração de glicose no sangue, causando então a diabete nas suas formas mais normais.


Ilustração 2 Sintomas da Diabete

TOLERÂNCIA AO ÁLCOOL

O etanol, ou mesmo certas drogas, como sedativos, quando ingeridos em excesso ou com freqüência, induzem a proliferação do retículo não-granuloso e de suas enzimas. Isso aumenta a tolerância do organismo à droga, o que significa que doses cada vez mais altas são necessárias para que ela possa fazer efeito. Esse aumento de tolerância a uma substância pode trazer como conseqüência o aumento da tolerância a outras substâncias úteis ao organismo, como é o caso de antibióticos. Esse é uma alerta importante para que possamos entender parte dos problemas decorrentes da excessiva ingestão de bebidas alcoólicas e do uso de medicamentos sem prescrição,e controle.

HIPERTROFIA SUBCELULAR
Aumento do R.E.L. após a administração de barbitúricos, esteróides, hidrocarbonetos (JONES & FAWCETT, 1966), explicando a tolerância progressiva a estas substancias (aumento da capacidade de detoxificação por aumento da desmetilação oxidativa).
• Existe uma tendência (principalmente por parte dos clínicos) a se denominar de "Hipertrofia" qualquer aumento de volume orgânico, seja por aumento do volume celular ou mesmo por aumento do número de células (THOMSON, 1983; BARRETO NETO et alii, 1984).
• A hipertrofia e a hiperplasia podem ocorrer concomitantemente, como por exemplo, no útero durante a gravidez.

STRESS
O retículo endoplasmático (RE) é uma organela responsável pela síntese e enrolamento de proteínas secretoras. Cerca de 95% das proteínas presentes nas células estão na sua conformação normal, ou seja, estão propriamente enroladas. As outras 5% correspondem a proteínas desenroladas (unfolded protein) e mal enroladas (misfolded protein). A acumulação destas proteínas no lúmen do RE causa o chamado stress nesta organela. Isto vai desencadear uma série e de mecanismos e de reações de onde intervêm enzimas especificas. Ao conjunto destes mecanismos e reações dá-se o nome de UPR, ou resposta a proteínas desenroladas (unfolded protein response). O UPR alivia então este stress através da atenuação da tradução, da ativação dos genes alvo do UPR, da degradação das vias RE e da inibição da síntese protéica. Porém, quando as funcionalidades desta organela são seriamente afetadas, este inicia os sinais apoptoticos. O stress no RE tem vindo a ser relacionado com várias doenças, entre as quais a diabetes, as doenças neurodegenerativas, tais como, a isquemia, a doença de Alzeimer, a doença de Parkis, entre outras.

Trabalho realizado pelos alunos, do 1º B, do Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal, a pedido das estagiárias, Thaise e Regina.
• Ariane Porcel, nº 04
• Denis, nº 07
• Heitor Gomes Spada, nº 14
• Letícia, nº 18
• Maria Victória, nº 25
• Mariana Gomes, nº 26
• Raissa Laiane, nº 31
• Stella Cristina, nº 35

Setembro/ 2009.

sábado, 19 de setembro de 2009

Lisossomos

Alunos:
Lucas Maldonado N°23
Naiara N°28
Renato N° 34
Vinicius N° 39

Pedimos desculpas por não entregarmos o trabalho sobre lisossomo na data prevista, pois ouve alguns problemas que envolveram computadores e internet o que dificultou o grupo de entregar o trabalho na data esperada.



Doenças Lisossomais


Doenças Lisossomais de Sobrecarga

Uma em cada 4000 crianças nascidas nas zonas Norte e Centro é portadora de uma doença genética fatal, que já existe tratamento para algumas patologias hereditárias e continua explicando que a incidência referida resulta de um estudo sobre aproximadamente 50 doenças lisossomais. As Doenças Lisossomais de Sobrecarga (DLS), é um grupo de doenças metabólicas hereditárias resultantes da interrupção de uma das vias catabólicas que ocorrem nos lisossomas – organelos citoplasmáticos responsáveis pela digestão de resíduos celulares. A interrupção de uma dessas vias catabólicas provoca a acumulação de substâncias que deveriam ser degradadas dentro da célula que pode, muitas vezes, levar à morte do doente ainda durante a infância.
Existem em média 50 doenças Lisossomais, e que ainda para a maioria dessas doenças, ainda não existe nenhhum tratamento eficaz.

Doença de Pompe
A doença de Pompe é uma miopatia metabólica rara, progressiva e fatal com uma incidência global estimada em 1 em cada 40.000 nascimentos. Outras denominações para a doença de Pompe incluem doença de armazenamento de glicogénio tipo II (GSD-II), deficiência de maltase (AMD) e glicogenose tipo II. É uma doença lisossomal de sobrecarga pois deriva de uma alteração genética que condiciona uma deficiência da enzima ácido a-glucosidase (GAA) que produz a degradação do glicogénio lisossómico em glucose, levando à acumulação de glicogénio em vários tecidos, especialmente no coração, no músculo respiratório e no músculo esquelético. A doença de Pompe é descrita por um desencadeamento rápido (início nos primeiros meses/anos de vida e esperança de vida muito curta) e na forma tardia por uma progressão mais lenta, resultando no desenvolvimento de cardiomiopatia hipertrófica, enfraquecimento muscular progressivo e alterações na função respiratória.

Doença de Gaucher

Essa doença tem um resultado de alteração genética, hereditária,que condiciona uma deficiência funcional da atividade enzimática da b-glucocerebrosidade que se estima afetar cerca de um a cada 100.000 pessoas. Esta deficiência leva a acumulação de glucocerebrosídeos nos lisossomos dos macrófagos provocando a formação de células com características particulares, desiguinadas por células de gaucher. Os sintomas dessas doenças variam muito, os doentes podem apresentar ou sofrer alterações hematológicas como : trombocitopenia, e anemia , doença óssea como a osteoporose, que condicionam um risco maior ao de sofrer fraturas. Essa doença pode atacar crianças como adultos, podendo alguns doentes se tornarem sintomáticos já numa idade avançada.

Doença de Fabry
A doença de Fabry é uma doença hereditária causada por um gene deficiente do organismo.Por causa desse erro na estrutura genética do organismo, uma enzima essencial é produzida em quantidade insuficiente ou com uma estrutura que não funciona adequadamente . As enzimas que agem nos lisossomos são fabricadas por sua própria célula, seguindo “uma certa ordem” que fica no núcleo: os genes. Se uma pessoa sofre alguma alteração em um gene, é considerado uma mutação. A doença de Fabry estabelece porque o corpo é incapaz de produzir uma enzima denominada alfa- galactosidade em quantidade ou estrutura adequada para realizar a sua função. A enzima alfa-Gal é uma da inúmeras enzimas normalmente presentes no lisossomo, que é uma estrutura que existe nas nossas células e que parece funcionar como uma usina de reciclagem. A tarefa que a enzima recebe é de quebrar algumas substâncias para que possam ser utilizadas pela célula ou eliminadas do corpo. Sem a enzima alfa-Gal em quantidade suficiente para realizar a tarefa adequadamente, aquelas substâncias se acumulam no lisossomo, principalmente nas células encontradas nas paredes dos vasos sanguíneos. A doença de Fabry tem esse nome por causa do acumulo progressivo de substâncias no lisossomo. A GL-3 se acumula nas paredes dos vasos sanguíneos do corpo inteiro, os sintomas dessa doença são vários, diferentes, e bem caracterizados, pioram com o passar do tempo. No começo a doença é mais fácil de ser curada.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

doença relacionada ao Reticulo Endoplastico Granuloso


Pamela Caroline de Oliveira N°29
Ana Paula Leonardi N°03
Ramile Marani N°32
Marcela Bonchoski Siolin N°24
Tais Prado N°37
Gabriela Xavier N°08





O Reticulo Endoplasmatico é uma organela responsavel pela sintese e enrolamento de proteinas secretoras. Cerca de 95% das proteinas presentes na celula estao na sua corformaçao normal, ou seja, estao propriamentes enroladas. As outras 5 % correspondem as proterinas desenroladas e mal enroladas.
A acumulaçao dessas proteinas no lumen do RE causa o chamado strees nesta organela.Isso vai desencadear uma serie de macanismo e de reaçao de onde intervem enzimas especificas. Ao conjunto destes organismos e reaçao da-se o nome de UPR, ou resposta de proteinas desenroladas.O UPR alivia entao este strees atraves da atenuaçao da traduçao da ativaçao do genes alvo do UPR, da degradaçao das vias no RE e da inibiçao da sintese proteica. Porem, quando a funcionalidade desta organela sao seriamentes afetadas, este inincia os sinais apoptoticos. O strees do RE tem vindo a ser relacionados com varias doenças, entre as quias, a Diabetes, as doenças Neurodegenerativas, tais como, a Isquemia, a doença de Alzeimer, a doença de Parkison, entre outras.

Diabetes
Os primeiros passos para a formação da insulina, hormônio que auxilia na absorção da glicose e controla a quantidade de açúcar no organismo, ocorre no Retículo Endoplasmático (RE) das células ß. Estas se localizam nas Ilhotas de Langerhans, no pâncreas e são responsáveis por apresentar um ou mais cristais de insulina. Calcula-se que as Ilhotas de Langerhans produzam cerca de 10 mg de insulina ou aproximadamente 5 vezes a necessidade diária.
Mutações no Retículo Endoplasmático causam profundo impacto nas células das Ilhotas de Langerhans e principalmente nas células ß o maior componentes destas ilhotas afetando o funcionamento e sobrevivência destas.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Complexo de Golgi

Abimael Curi nº 01
Guilherme Hübner nº 11
Gustavo Alves nº 12
João Pedro nº (não informado)
Renan nº (não informado)



O complexo de golgi(ou aparelho de golgi, dictiossomo, golgiossomo ou complexo golgiense), se encontra no citoplasma de praticamente todas as céulas eucariontes, essa organela tende a se concentrar em céulas especializadas na secreção de substâncias hormonais, principalmente células de órgãos como: o pâncreas (síntese de insulina e glucagom), Hipófise (somatotrofina – hormôio do cescimento) e Tireóide (T3 e T4). Consiste em um conjunto de bolsas membranosas achatadas (dictossomas), empilhadas. O nome vem de Camilo Golgi, que foi quem o identificou.

Tem como função primordial o processamento de proteínas e a distribuição pelas vesículas. Funciona como uma espécie de sistema central de distribuição na célula e também como centro de armazenamento, transformação e maturação de substâncias na célula. Acredita-se, ainda, que o complexo de Golgi seja responsável por alguns processos pós tradução (síntese proteica), tais como adicionar sinalizadores às proteínas, que as direccionam para os locais da célula onde actuarão.

Aderidas ao citoesqueleto as vesículas são transportadas no interior da célula até a região basal da mebrana plasmática. A partir disso a membrana da vesícula se funde à membrana da célula, eliminando o conteúdo protéico para o meio extracelular.

A maior parte das vesículas transportadoras que sejam do retículo endoplasmático, e em particular do retículo endoplasmático rugoso (RER), são transportadas até ao complexo de Golgi, onde são modificadas, ordenadas e enviadas na direcão dos seus destinos finais.




Pode ser que o mal funcionamento desse organela, gere doenças sim, mas pra isso acontecer TODAS as células do organismo deveriam apresentar problemas na sua organela ao mesmo tempo.
*(não foram encontradas nomes de doenças relacionadas ao complexo de Golgi)

Doenças Mitocondriais

Vítor Pimentel nº40
Vinicius de Carvalho nº38
Talita Tiemi nº36
Aline Caroline nº02
Lorena Assunção nº20
Lorena Antunes nº19


Em 1963 foi descoberto a existência de genes nas mitocôndrias das células,mas até 1988 não ligavam os defeitos das mitocôndrias à doenças humanas.Ao decorrer do tempo vários cientistas foram ligando defeitos nas mitocôndrias a doenças humanas.
Hoje,defeitos no DNA mitocondrial causam ou contribuem para o aparecimento de diversas doenças,algumas irreversíveis ou que podem levar ao óbito.Muitos casos de diabetes ou de problemas musculares estão ligados a defeitos no DNA mitocondrial.Além disso defeitos do DNA mitocondrial tem papel relevante no processo de envelhecimento e nas doenças degenerativas crônicas comuns em idosos,como o mal de Alzheimer e diversos tipos de distúrbios motores.São muitas as doenças causadas por defeitos do RNA mitocondrial,então abaixo serão citados algumas dessas doenças:


Mal de Alzheimer

O mal de Alzheimer é uma doença do cérebro,degenerativa,tem o seu inicio mais freqüente após os 65 anos,que produz a perda de habilidades de pensar,raciocinar,memorizar.Ela afeta as áreas da linguagem e produz alterações de comportamento.

Causas

• Diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina.
• Exposição ou intoxicação por alumínio e manganês.
• Por infecções cerebrais e da medula espinhal.
• Pré-disposição genética em alguns famílias,não necessariamente hereditárias.
• Defeito no DNA mitocondrial das células nervosas.

Sintomas

Na fase inicial da doença a pessoa parece confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar,as vezes apresenta descuido da aparência pessoal,perca da iniciativa e perca de autonomia para as atividades da vida diária.
Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de rotina,pode passar a não reconhecer seus familiares,pode apresentar incontinência urinária e fecal.Torna-se incapaz de fazer julgamentos,precisa de auxilio direto para fazer duas atividades diárias de higiene.Pode apresentar comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança, impaciência e até agressividade ou pode apresentar depressão, regressão e apatia.
No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta adequada,dependência completa, torna-se incapaz de qualquer atividade de rotina da vida diária e fica restrita ao leito, com perda total de julgamento e concentração. Pode apresentar reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.

Tratamento

Para o mal de Alzheimer não existe cura conhecida,o único modo é controlar os sintomas e proteger a pessoa doente diante dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição.


Síndrome de Leigh

A síndrome de Leigh é uma doença hereditária que ataca o sistema nervoso central.É causada por mutações do DNA mitocondrial que afeta os movimentos,deglutição e respiração,produzindo problemas mentais,convulsões e até o óbito.
A principal causa da síndrome de Leigh é uma alteração que ocorre no metabolismo energético,sendo a principal causa dessa alteração o defeito fosforilação oxidativa e na geração de ATP celular.
A idade de início desta doença é variada e ocorre em geral nos primeiros dois anos de vida, podendo ocorrer manifestações nos adultos e nos jovens. A evolução em geral é traiçoeira e progressiva. O início dos sinais e sintomas ocorre de forma aguda e crônica, podendo em alguns casos ser precipitado por episódios de febre e por procedimentos cirúrgicos. A duração da doença nos casos infantis é, em média, de um ano e nos casos tardios ou juvenis pode prolongar-se por anos.
No momento não há nenhum tipo de tratamento para essa doença,mas com cuidado médico é possível prolongar a vida do humano afetado por essa doença.


Oftalmoplegia

Oftalmoplegia é uma fraqueza ou paralisia de um ou mais dos músculos que controlam os movimentos oculares. A condição pode ser causada por qualquer um dos vários distúrbios neurológicos. Pode ser miopática, o que significa que os músculos que controlam os movimentos oculares estão diretamente envolvidos, ou neurogênicos, o que significa que o nervo percursor que controla os músculos dos olhos são afetados.Esta doença começa geralmente na infância ou adolescência ,mas é possível que comece de forma mais tardia.

Causas & Sintomas

Quando oftalmoplegia é causado pela degeneração muscular ,após ser feita a biópsia muscular, no qual um pequeno pedaço de músculo é removido cirurgicamente e examinadas microscopicamente, encontrarão características anormais. Fibras vermelhas estarão em forma esfarrapada. Nesta forma de oftalmoplegia, o paciente pode ter fraqueza da face, nos músculos envolvidos na deglutição, no pescoço, ou nos membros. Oftalmoplegia externa progressiva é muitas vezes associada a síndromes neurológicas específicas.Síndrome de Kearns-Sayre causa oftalmoplegia juntamente com a perda de pigmento na retina, além disso, a doença pode causar bloqueio cardíaco ,aumento da proteína no líquido da medula espinhal ou do encéfalo, ou por um uma síndrome cerebelar.Os sintomas da doença comumente aparecem antes dos 15 anos de idade.

Tratamento

Não existem tratamentos específicos para miopatia ocular ou oftalmoplegia externa progressiva. Vitamina e terapia têm sido usada para tratar a síndrome de Kearns-Sayre,que é a principal causadora da oftalmoplegia externa progressiva.

Doenças relacionadas ao Peroxissomo

Alunos: Artur n°5
Guilherme Oliveira n°10
Lucas Assumpção n°21
Lucas Santos n°22
Matheus n°27

A princípio, queríamos dizer que sendo o peroxissomo uma organela pouco citada, é raro se achar doenças sobre ela. Tanto que as duas (somente duas) que serão relatadas aqui são de caso muito raro. Mas vamos ao que interessa...

Adrenoleucodistrofia

Também conhecida como ALD, é uma doença genética que afeta o cromossomo X. Os peroxissomos, quando funcionam anormalmente, causam o excesso de ácidos graxos de cadeia muito longa. Ou AGCML, se preferirem. São formados de 24 a 26 átomos de carbono. Esse excesso de AGCML resulta na destruição do revestimento dos axônios em células nervosas (bainha de mielina), trazendo problemas na transmissão de impulsos nervosos.
Como dito anteriormente, o gene que causa a doença está situado no cromossomo X. Esse gene que faz a codificação de uma enzima chamada (acreditem se quiserem) de "Ligase acil CoA gordurosa". Essa enzima localiza-se na membrana da organela, e é responsável pelo transporte de ácidos graxos para dentro da organela. Já que o gene anormal causa mutações nessa enzima, os AGCML não são capazes de entrar na organela e se acumulam no citosol.
Estudos comprovam que 1 em dez mil pessoas possui ADL. As chances do filho herdar a doença dos genitores é, em média, de 50%.
Ainda não há cura para a ADL. Mas há um certo tipo de tratamento. Alimentos que possuem bastante AGCML, como queijo e carnes vermelhas, são estritamente proibidos.

Síndrome de Zellwegger

A síndrome de Zellwegger é uma doença raríssima, onde o individuo nasce com falta de peroxissomos, ou sem nenhum nas formações celulares do cérebro, rins e fígado. Essas células não conseguem fazer a oxidação de ácidos gordos (que acreditamos que seja o mesmo que ácidos graxos) de cadeia longa. Geralmente, a doença é fatal.
Alguns dos sintomas são: visão danificada, ossos da face e do crânio dismórficos, tônus muscular mais baixo do que o normal, fígado maior do que o normal e dificuldades na hora da deglutição de alimentos.

Pedimos desculpa pelo pouco que foi escrito, mas consideramos que foi escrito com clareza e eficiência.